107 News

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Destaques da Edição deste Sábado (30/12)

Notícias Nacionais
Equipes buscam grupo desaparecido na mata da Juréia
Equipes do COE (Comando de Operações Especiais), da Polícia Militar, mantêm nesta sexta-feira as buscas a quatro pessoas que desapareceram depois de pegar uma trilha na reserva ecológica da Juréia, em Peruíbe (litoral de São Paulo). O grupo entrou na mata fechada por volta das 10h de quarta.O grupo, de turistas, é formado por três adolescentes e um adulto. Segundo a PM, eles planejavam fazer uma trilha de aproximadamente seis horas (13 quilômetros) em mata fechada.Devido à demora em chegar ao destino, os familiares acionaram a polícia no começo da noite de quarta. As buscas contam também com o auxílio do Corpo de Bombeiros.O grupo já teria tentado percorrer a trilha nesta semana, mas adiado os planos.

Polícia mantém operações em comunidades do Rio após onda de violência
A polícia mantém nesta sexta-feira operações em morros e favelas, após a onda de violência que atingiu o Rio ontem. A série de ataques resultou na morte de 18 pessoas.Para coibir o aumento da violência, operações policiais foram realizadas na quinta-feira (28) e dez favelas foram ocupadas. Hoje, segundo a Polícia Militar, as ações continuam e são feitas com bases em denúncias recebidas.Apesar dos trabalhos, o número de presos por suspeita de envolvimento nos ataques permanece em sete. As apreensões, no entanto, aumentaram. Na madrugada desta sexta, os policiais apreenderam mais uma granada e quatro revólveres. Outras duas granadas haviam sido apreendidas ontem.ViolênciaDepois de um dia marcado pela violência, ações criminosas voltaram a ser registradas no Rio, entre a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta, em menor número.Na madrugada desta sexta, criminosos atiraram contra a fachada do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Duque de Caxias. Aproximadamente 13 tiros foram disparados. Na Linha Vermelha, um tiroteio foi registrado.A polícia diz que investiga se os fatos estão ligado à onda de violência ou foram ações isoladas.VítimasOs corpos das sete pessoas carbonizadas na madrugada de quinta-feira (28) após o ataque ao ônibus da Viação Itapemirim, permanecem no IML (Instituto Médico Legal). A identificação depende de exames de DNA.Os passageiros, que seguiam de Cachoeiro de Itapemirim (ES) para São Paulo, foram surpreendidos no trevo das Missões, que liga a avenida Brasil à rodovia Washington Luís. Um dos criminosos entrou, roubou passageiros, jogou gasolina no corredor e depois ateou fogo no veículo. Dos 28 passageiros, sete não conseguiram sair.A expectativa é de que a identificação dos corpos leve até 30 dias. Os nomes dos mortos não foram divulgados.Durante a série de ataques a delegacias, carros e cabines da Polícia Militar, também morreram dois PMs, uma vendedora ambulante, um homem e sete suspeitos.
Para tentar evitar novas ações criminosas e garantir a tranqüilidade das festas de Réveillon, as Polícias Militar e Civil colocaram 20.734 homens nas ruas para reforçar o policiamento. Dez favelas estão ocupadas por policiais.Para o secretário da Segurança Pública, Roberto Precioso, os ataques foram planejados por criminosos de diferentes facções. Ele disse acreditar que a ordem teria partido de presos, que temem mudanças na administração penitenciária a partir de 2007, com a troca de comando do governo do Estado, e o endurecimento do regime disciplinar. Já o secretário da Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, disse que as ações foram uma reação às milícias de policiais e ex-policiais que tomam conta de morros e favelas na cidade.

Entrevista
Samir Abdul Nour - Presidente da Fundação Cultural e Educacional Pedrense
Fenando Alexandrino - Diretor de Programação da 107FM